31/08/09

TREINOS DE CAPTAÇÃO

A partir de 2 de Setembro 09, Quarta-feira, o SC Farense vai realizar treinos de captação para a formação de Infantis. Bora lá miúdos, apareçam com o futebol que têm.
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Nota: A propósito de cartazes, lembro-me do tempo em que andei pela cidade a colocar cartazes em tudo o que era sítio ou poste, para "puxar" os miúdos. Lembro-me até de ter conseguido que o Jumbo colocasse um à entrada. No dia seguinte voltei lá e já não estava. Lembrei-me então que o Farense fazia publicidade ao Pingo Doce.
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ETaylor

30/08/09

CAMPEONATO DE INFANTIS 09/10


A AFAlgarve já definiu o programa de jogos para a época 2009/10, para o escalão de Infantis A e B, com início agendado para 17 de Outubro 09.

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Nos Infantis A, 1.ª Divisão Distrital, vão participar as equipas:
ACRAlvor 1.º de Dezembro; CDR Quarteirense; CF Esperança de Lagos; FC Ferreiras; FC S. Luís de Faro; GD Lagoa; Imortal DC de Albufeira; Louletano DC; Lusitano FC VRSA; Portimonense SC; Silves FC; Sporting Clube Algarve; SC Farense; SC Olhanense.

ACRA 1.º de Dezembro; FC Ferreiras; FC S. Luís; GD Lagoa, Silves FC e Sporting Clube Algarve, são as equipas promovidas à 1.ª Divisão.

Nos Infantis B, 2.ª Divisão Série A, vão participar as equipas:
CDR Quarteirense; CF Esperança de Lagos; FC Ferreiras; FC S. Luís de Faro; GD Lagoa; Imortal DC; Louletano DC; Lusitano FC VRSA; Portimonense SC; Silves FC; SC Farense; SC Olhanense.

ACRA 1.º de Dezembro e Sporting Clube Algarve, não apresentam equipas B.

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ETaylor

22/08/09

O SONHO DE UM TORNEIO NACIONAL

Considero que no futebol infantil reside o momento importante e inicial de preparação dos futebolistas para a fase competitiva. É neste escalão que as exigências devem ser introduzidas, mesmo para reduzir o impacto do salto para os iniciados, onde a selecção é mais apertada.

Sempre alimentei a ideia que Faro podia ser a “residência” ideal para a fase final de um campeonato nacional de infantis, na medida em que não existe nenhum. Existem torneios, nomeadamente o da Pontinha (que está a perder importância, face à concorrência) e uma série deles na Páscoa, mas não uma competição oficial de clubes a nível nacional. Acontece que em Faro nem um torneiozinho, em qualquer quadra, quanto mais um torneio que conseguisse reunir as melhores equipas nacionais no escalão (quer em fut. 7 ou 11).

Enquanto estive no escalão, ainda fizemos uns torneios de “captação”, onde descobri o Grelha, por exemplo. Isto no tempo do Prof. Ferin no Farense. Ou então, torneios complementares de âmbito regional, como o levado a efeito e com sucesso pelo Prof. Paulo Águas. No entanto, nunca vi vestígios de interesse em arrancar com iniciativas do género, quer no Farense ou em entidades que podiam suportar eventos. Vivemos em constantes tempos de crise, sem iniciativas para as contornar. Sem iniciativa, nunca haveria “mundialitos” no Algarve.

Em viagem ao norte, descobri que até fazem torneios entre freguesias, para observação e captação. Em Faro, existem escolas de futebol e falta de captação, porque nem todos podem ir à “escola”.
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E.Taylor

15/08/09

LUÍS OLIVEIRA

Confirmei que o Luís Oliveira também vai fazer parte do plantel sénior do SC Farense. Esta promoção não me surpreende. O que me surpreende é o facto do Oliveira ainda estar no Farense. Só factores adversos, que desconheço, poderão ter condicionado a evolução de um valor precoce que reunia todas as condições para ser um fora-de-série.

Em 2002 e nas épocas seguintes, o SC Farense não tinha capacidade para fazer prospecção fora da cidade e muito menos assegurar transporte para o escalão. Nesta condição, o SC Farense foi perdendo capacidade para recrutar novos valores, reforçando as equipas adversárias, nomeadamente Louletano e Inter de Almancil, que ofereciam outras condições de recrutamento e de transporte para os jogadores de outras localidades. Ao Farense, estava reservado o espaço de quem aparecesse, mesmo considerando o esforço e o engenho de técnicos e dirigentes em oferecer oportunidades e incentivar a representação do clube.

Num treino de final de época dos Infantis B, apareceu um miúdo que pediu licença para treinar. Garanto-vos que na primeira posse de bola, perguntei-lhe: Porque razão ainda não estás no Farense? Soube depois que como infantil B já jogava nos infantis A do 1.º de Janeiro de S.B. Alportel e que estava ali porque o irmão mais velho (Arriegas) jogava no Farense. Sorte… para o Farense.

Obviamente, que procurei assegurar o seu concurso para a época seguinte, nos infantis A. Simplesmente a época em que conseguimos reunir o grupo que conquistaria o Campeonato regional de Infantis na época 2002/03. Com ele recordo: David Farias; Leandro Carracinha; Luís António; Pedro Luís; Luís Dias; Ricardo Cavaco; André Uva; João Fitas; Ricardo Ferreira; Tiago Oliveira; Pedro Eugénio; Álvaro “Kiwi” Gomes; Nuno Carvalho; Jorge Santos; Paulo Augusto.

Sobre Luís Oliveira registei o seguinte: "Um dos novos elementos. Um reforço de qualidade acima da média. Um central de classe e maturidade que transformou a equipa dando-lhe segurança, liberdade e confiança para criar. Um valor seguro."

Nessa época, Luís Oliveira revelou todas as suas capacidades e projectou um futuro que o Farense não podia desprezar. Lembro-me que na sempre difícil transição de Infantis para Iniciados e do futebol de sete para o futebol de onze, Oliveira e Eugénio foram dos poucos que conseguiram corresponder, de imediato, às exigências do primeiro ano. Era um central de posicionamento inteligente, que gostava de sair a jogar com a bola no pé e que antecipava o jogo adversário. A sua técnica de passe permitia-lhe jogar em qualquer posição central do esquema de jogo.

Oliveira cumpriu todas as etapas dos escalões de formação do Farense: Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores, estando ligado aos grandes momentos que esta geração gerou. Agora chegou aos seniores, juntamente com Álvaro Gomes, um colega que sempre o acompanhou em todas as etapas da formação. Curiosamente, facto que acontece na generalidade dos casos, Oliveira não cresceu em termos físicos, ao contrário de Álvaro (Basta ver o cabeçalho deste blogue para perceber as diferenças).

A minha satisfação é suprema, na percentagem que me cabe, embora considere que outros podiam ter sido e outros ainda poderão ser “reforços” provenientes da formação. Só falo daqueles com quem trabalhei, obviamente.
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ETaylor