Confirmei que o Luís Oliveira também vai fazer parte do plantel sénior do SC Farense. Esta promoção não me surpreende. O que me surpreende é o facto do Oliveira ainda estar no Farense. Só factores adversos, que desconheço, poderão ter condicionado a evolução de um valor precoce que reunia todas as condições para ser um fora-de-série.
Em 2002 e nas épocas seguintes, o SC Farense não tinha capacidade para fazer prospecção fora da cidade e muito menos assegurar transporte para o escalão. Nesta condição, o SC Farense foi perdendo capacidade para recrutar novos valores, reforçando as equipas adversárias, nomeadamente Louletano e Inter de Almancil, que ofereciam outras condições de recrutamento e de transporte para os jogadores de outras localidades. Ao Farense, estava reservado o espaço de quem aparecesse, mesmo considerando o esforço e o engenho de técnicos e dirigentes em oferecer oportunidades e incentivar a representação do clube.
Num treino de final de época dos Infantis B, apareceu um miúdo que pediu licença para treinar. Garanto-vos que na primeira posse de bola, perguntei-lhe: Porque razão ainda não estás no Farense? Soube depois que como infantil B já jogava nos infantis A do 1.º de Janeiro de S.B. Alportel e que estava ali porque o irmão mais velho (Arriegas) jogava no Farense. Sorte… para o Farense.
Obviamente, que procurei assegurar o seu concurso para a época seguinte, nos infantis A. Simplesmente a época em que conseguimos reunir o grupo que conquistaria o Campeonato regional de Infantis na época 2002/03. Com ele recordo: David Farias; Leandro Carracinha; Luís António; Pedro Luís; Luís Dias; Ricardo Cavaco; André Uva; João Fitas; Ricardo Ferreira; Tiago Oliveira; Pedro Eugénio; Álvaro “Kiwi” Gomes; Nuno Carvalho; Jorge Santos; Paulo Augusto.
Sobre Luís Oliveira registei o seguinte: "Um dos novos elementos. Um reforço de qualidade acima da média. Um central de classe e maturidade que transformou a equipa dando-lhe segurança, liberdade e confiança para criar. Um valor seguro."
Nessa época, Luís Oliveira revelou todas as suas capacidades e projectou um futuro que o Farense não podia desprezar. Lembro-me que na sempre difícil transição de Infantis para Iniciados e do futebol de sete para o futebol de onze, Oliveira e Eugénio foram dos poucos que conseguiram corresponder, de imediato, às exigências do primeiro ano. Era um central de posicionamento inteligente, que gostava de sair a jogar com a bola no pé e que antecipava o jogo adversário. A sua técnica de passe permitia-lhe jogar em qualquer posição central do esquema de jogo.
Oliveira cumpriu todas as etapas dos escalões de formação do Farense: Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores, estando ligado aos grandes momentos que esta geração gerou. Agora chegou aos seniores, juntamente com Álvaro Gomes, um colega que sempre o acompanhou em todas as etapas da formação. Curiosamente, facto que acontece na generalidade dos casos, Oliveira não cresceu em termos físicos, ao contrário de Álvaro (Basta ver o cabeçalho deste blogue para perceber as diferenças).
A minha satisfação é suprema, na percentagem que me cabe, embora considere que outros podiam ter sido e outros ainda poderão ser “reforços” provenientes da formação. Só falo daqueles com quem trabalhei, obviamente.
Em 2002 e nas épocas seguintes, o SC Farense não tinha capacidade para fazer prospecção fora da cidade e muito menos assegurar transporte para o escalão. Nesta condição, o SC Farense foi perdendo capacidade para recrutar novos valores, reforçando as equipas adversárias, nomeadamente Louletano e Inter de Almancil, que ofereciam outras condições de recrutamento e de transporte para os jogadores de outras localidades. Ao Farense, estava reservado o espaço de quem aparecesse, mesmo considerando o esforço e o engenho de técnicos e dirigentes em oferecer oportunidades e incentivar a representação do clube.
Num treino de final de época dos Infantis B, apareceu um miúdo que pediu licença para treinar. Garanto-vos que na primeira posse de bola, perguntei-lhe: Porque razão ainda não estás no Farense? Soube depois que como infantil B já jogava nos infantis A do 1.º de Janeiro de S.B. Alportel e que estava ali porque o irmão mais velho (Arriegas) jogava no Farense. Sorte… para o Farense.
Obviamente, que procurei assegurar o seu concurso para a época seguinte, nos infantis A. Simplesmente a época em que conseguimos reunir o grupo que conquistaria o Campeonato regional de Infantis na época 2002/03. Com ele recordo: David Farias; Leandro Carracinha; Luís António; Pedro Luís; Luís Dias; Ricardo Cavaco; André Uva; João Fitas; Ricardo Ferreira; Tiago Oliveira; Pedro Eugénio; Álvaro “Kiwi” Gomes; Nuno Carvalho; Jorge Santos; Paulo Augusto.
Sobre Luís Oliveira registei o seguinte: "Um dos novos elementos. Um reforço de qualidade acima da média. Um central de classe e maturidade que transformou a equipa dando-lhe segurança, liberdade e confiança para criar. Um valor seguro."
Nessa época, Luís Oliveira revelou todas as suas capacidades e projectou um futuro que o Farense não podia desprezar. Lembro-me que na sempre difícil transição de Infantis para Iniciados e do futebol de sete para o futebol de onze, Oliveira e Eugénio foram dos poucos que conseguiram corresponder, de imediato, às exigências do primeiro ano. Era um central de posicionamento inteligente, que gostava de sair a jogar com a bola no pé e que antecipava o jogo adversário. A sua técnica de passe permitia-lhe jogar em qualquer posição central do esquema de jogo.
Oliveira cumpriu todas as etapas dos escalões de formação do Farense: Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores, estando ligado aos grandes momentos que esta geração gerou. Agora chegou aos seniores, juntamente com Álvaro Gomes, um colega que sempre o acompanhou em todas as etapas da formação. Curiosamente, facto que acontece na generalidade dos casos, Oliveira não cresceu em termos físicos, ao contrário de Álvaro (Basta ver o cabeçalho deste blogue para perceber as diferenças).
A minha satisfação é suprema, na percentagem que me cabe, embora considere que outros podiam ter sido e outros ainda poderão ser “reforços” provenientes da formação. Só falo daqueles com quem trabalhei, obviamente.
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ETaylor
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