Capítulo II
A segunda fase – Segunda volta
Terminada a primeira volta, o SC Farense iria enfrentar os três jogos mais importantes da época, tendo em conta os objectivos. Para começar uma deslocação aos Açores e para mais uma “final”. No final um empate que não comprometia.
CD SANTA CLARA – 1 - SC FARENSE – 1
SC Farense: Jorge Leitão, Diogo Ildefonso, Francisco Maia, Luís Oliveira, Tiago Moreno; Pedro Eugénio, Luís Girou, Ricardo Pereira, Tony, Pedro Chanfana, David Pirralho e ainda: Nuno Alves, Jorge Santos.
Golos: David Pirralho.
Bem, o resultado não comprometeu, mas foi um jogo complicado…
TOZE PEREIRA: “Era um jogo importante para podermos receber o Belenenses com mais tranquilidade. Viajámos para os Açores juntamente com a equipa sénior e como nós jogávamos de manhã tivemos a presença no banco do Fernando Belo e de um médico que não me recordo do nome. Foi um jogo complicado, com algumas picardias entre os jogadores e com um árbitro muito complacente com a forma, algo agressiva, com que o Santa Clara nos recebeu. Se bem me recordo, posso estar enganado, estivemos a ganhar 0-1 e o Santa Clara empatou já depois do tempo de compensação dado pelo árbitro. Recordo-me de ter sido expulso e o Ricardo também.
Mas foi um jogo muito equilibrado, em que demos uma resposta muito boa. Lembro-me perfeitamente, em conversa tida no aeroporto, do Fernando Belo me ter dado os parabéns e que tinha ficado agradavelmente surpreendido com a atitude competitiva que aquela equipa tinha demonstrado.”
NUNO RAMOS: “Este foi um jogo muito marcante. Após uma semana de trabalho que iria premiar alguns atletas com uma viagem aos Açores, muitos dos quais com o seu baptismo de voo. Viajamos com a nossa equipa sénior que foi jogar exactamente no campo onde nós jogamos. Ao contrário do que esperávamos, não tivemos oportunidade para conhecer a ilha. Relativamente ao jogo, encontrámos uma equipa muito diferente daquela que enfrentamos no primeiro jogo. Apresentou-se muito forte em termos de agressividade e combatividade.
Uma nota: Ao contrário do que era habitual tivemos no banco de suplentes o fisioterapeuta e o médico da equipa sénior (Fernando Belo e Dr. Rato).
A primeira parte foi equilibrada, no entanto, criámos algumas oportunidades de golo que não foram concretizadas, nomeadamente na construção e iniciativas pelo lado direito onde o Girou esteve muito bem. Na segunda parte entramos melhor e marcámos logo ao quinto minuto, com um golo do Pirralho. Após termos marcado, o jogo transformou-se. A equipa do Santa Clara aumentou a pressão, ocorreram algumas jogadas mais viris e já depois do tempo regulamentar conseguiram empatar o jogo. Nesse momento alguns dos nossos atletas “perderam a cabeça”, tendo o Ricardo sido expulso na parte final da partida. Foi castigado com 2 jogos de suspensão. Já no balneário o desespero era visível na face dos jogadores. Ou seja, o jogo não poderia ter terminado da pior maneira, com um resultado injusto e que colocava um dos jogadores mais influentes da equipa fora dos restantes dos jogos.”
Tiago, lembras-te deste jogo?
TIAGO MORENO: "Deste jogo lembro-me do médio direito deles que era bastante bom, pois fui eu que o marquei (risos). Era o Marco Aurélio que jogava também pela selecção dos Açores e foi para o FC Porto na mesma altura do Ricardo Pereira. Lembro-me de um sintético e do vento. Começamos a ganhar e depois foi um sofrimento, com expulsões e lances polémicos. Lembro-me que fomos muito prejudicados nesse jogo e que a equipa, no final, estava com uma grande “azia”.
Chamamos à conversa, Ricardo Pereira, um dos jogadores mais influentes da equipa, um médio de características defensivas que marcou 15 golos na campanha. Um jogador importante que acaba expulso numa fase importante da competição, conta como foi…
RICARDO PEREIRA: "Sim, neste jogo acabei expulso quase no fim. Estávamos a ganhar 1-0 e eles fazem o golo do empate quando já passava da hora e dos descontos. Claro que fiquei super chateado e fui falar com o árbitro, como já tinha amarelo ele deu-me o segundo e fui expulso. "
Momentos!
A recepção do Belenenses, foi o jogo mais importante e decisivo. Aqui jogava-se o tudo ou nada. A vitória por 1-0 foi mais do que uma vitória. Foi um grito da alma farense e a oportunidade de ver o sonho mais próximo. Quase se podia tocar.
SC FARENSE – 1 – CF “Os BELENENSES” – 0
SC Farense: Jorge Leitão, Diogo Ildefonso, Francisco Maia, Luís Oliveira, Tiago Moreno; Pedro Eugénio, Luís Girou, Nuno Alves, Tony, Pedro Chanfana, David Pirralho e ainda: João Cláudio “Batata”, Álvaro Gomes.
Golos: David Pirralho.
Foi realmente o jogo de uma época, em que se jogou tudo…
TOZE PEREIRA: “Foi realmente o jogo do tudo ou nada. A grande prova de fogo e mais uma vez os jogadores foram inexcedíveis, autênticos guerreiros. Jogámos um pouco com os factores psicológicos, com aquilo que nos tinha acontecido nos Açores e eles encararam este jogo com muita determinação. Lembro-me de ter sido um jogo muito disputado, com alguma ascendência por parte do Belenenses mas sempre controlado por nós. Das poucas oportunidades que tivemos aproveitamos e o impensável estava ali à mão de semear."
NUNO RAMOS: “Este jogo era como uma final, e realizou-se numa data curiosa: 04/04/04. O Belenenses apenas tinha perdido pontos connosco e uma vitória colocar-nos-ia à frente do grupo e a depender apenas de nós para passarmos à fase final. Foi um jogo marcado pelo equilíbrio, no entanto, depois de termos marcado o golo aos 13 minutos da segunda parte, fomos submetidos a um grande caudal ofensivo por parte do Belenenses, ao qual respondemos com um grande espírito de entreajuda e conseguimos terminar o jogo sem sofrer nenhum golo.”
Ufa! Foi um jogo daqueles…
Depois da vitória sobre o Belenenses, o SC Farense desloca-se à Figueira da Foz para defrontar a Naval. Nunca nenhum jogo foi mais decisivo e importante. Ultrapassados os principais obstáculos, o SC Farense não podia “morrer na praia” da Figueira e o risco era elevado, mesmo considerando o percurso da equipa nesta época. Uma vitória que soou a alívio e o sonho concretizado.
NAVAL 1.º DE MAIO – 0 - SC FARENSE – 1
SC Farense: Jorge Leitão, Diogo Ildefonso, Francisco Maia, Luís Oliveira, Tiago Moreno; Pedro Eugénio, Luís Girou, Nuno Alves, Tony, João Cláudio “Batata”, David Pirralho e ainda: Pedro Chanfana, Barriga.
Golos: Nuno Alves.
No fundo, bem lá no fundo, este era o jogo mais difícil e decisivo…
TOZE PEREIRA: “Era o jogo decisivo e só dependíamos de nós. Era o segundo jogo sem o Ricardo, um jogador extremamente importante na equipa mas, se já tínhamos vencido o Belenenses sem ele, com a Naval 1.º de Maio também era possível.
Foi um jogo equilibrado, não muito bem jogado, num peladão horrível, mas que dominámos por completo e em que o nosso sonho se tornou realidade.
Passávamos mais uma fase e a realidade é que estávamos entre os quatro melhores de Portugal no escalão de iniciados, o que para um clube da dimensão do Farense não era nada fácil de se concretizar.”
NUNO RAMOS: “Tivemos pela frente uma longa deslocação à Figueira da Foz, onde foram convocados todos os atletas, inclusive o Tiago Oliveira que se encontrava lesionado e o Ricardo que estava castigado. Antes de começar o jogo, a ansiedade era muita, porque sabíamos que só uma vitória nos permitia passar à fase final. Encontrámos um campo pelado muito duro, todos sabiam que era importante marcar cedo para resolver depressa, mas não conseguimos. No entanto, logo no início da segunda parte e ao 3.º minuto, na sequência de um canto conseguimos marcar com um golo de cabeça do Nuno Alves. A partir desse momento, sabíamos que o mais difícil já estava alcançado. A partir daí fizemos uma boa gestão do jogo e foi só deixar o tempo correr, para no final festejarmos um feito inédito na História do nosso clube e algo impensável quando nos preparámos para esta época desportiva.”
Nuno Alves, foi o Homem do jogo, não só marcou o golo da vitória, como assegurou o apuramento para uma fase final inédita para o SC Farense e para a Região. Foi um golo de sonho que afastou qualquer tipo de pesadelo. Foi uma época grande, não foi Nuno?
NUNO ALVES: "Posso dizer que esta foi, sem dúvida, a minha melhor época futebolística. Conheci muita gente, fiz bons amigos, joguei contra equipas que nunca pensei que poderia jogar. Tive os meus pais e o meu irmão sempre comigo em todos os jogos, mais particularmente o meu pai que não faltou a nenhum jogo, nem mesmo o jogo com o Santa Clara nos Açores. O jogo contra a Naval foi, sem dúvida, o jogo que me marcou mais, pois ganhamos 1-0 e eu marquei o golo que nos deu, nessa tarde, a passagem à última fase do Campeonato Nacional de Iniciados. Só me lembro de ir a correr em direcção aos meus pais e abraça-los, foi um momento muito marcante mesmo. Depois do golo, foi um jogo de muito sofrimento e ainda temi que sofrêssemos o empate. Mas no fim, correu tudo bem e foi festa da grande no balneário. Nós merecíamos porque realizamos muitas deslocações e principalmente porque não tínhamos as mesmas condições das equipas que habitualmente estão nesta fase da competição."
E o SC Farense fez história. Conseguiu intrometer-se, de forma atrevida, entre os quatro melhores Clubes nacionais de Iniciados na época 2003/04. Os objectivos estavam concretizados, mas o sonho estava incompleto. Ainda havia uma terceira fase para enfrentar e desafiar os limites da capacidade de duas gerações extraordinárias.
A última fase, a fase final do campeonato nacional de iniciados, onde se encontram os campeões nacionais, o SC Farense iria discutir o título com o Sporting CP, o FC Porto e o Boavista FC. Não era para todos.
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A segunda fase – Segunda volta
Terminada a primeira volta, o SC Farense iria enfrentar os três jogos mais importantes da época, tendo em conta os objectivos. Para começar uma deslocação aos Açores e para mais uma “final”. No final um empate que não comprometia.
CD SANTA CLARA – 1 - SC FARENSE – 1
SC Farense: Jorge Leitão, Diogo Ildefonso, Francisco Maia, Luís Oliveira, Tiago Moreno; Pedro Eugénio, Luís Girou, Ricardo Pereira, Tony, Pedro Chanfana, David Pirralho e ainda: Nuno Alves, Jorge Santos.
Golos: David Pirralho.
Bem, o resultado não comprometeu, mas foi um jogo complicado…
TOZE PEREIRA: “Era um jogo importante para podermos receber o Belenenses com mais tranquilidade. Viajámos para os Açores juntamente com a equipa sénior e como nós jogávamos de manhã tivemos a presença no banco do Fernando Belo e de um médico que não me recordo do nome. Foi um jogo complicado, com algumas picardias entre os jogadores e com um árbitro muito complacente com a forma, algo agressiva, com que o Santa Clara nos recebeu. Se bem me recordo, posso estar enganado, estivemos a ganhar 0-1 e o Santa Clara empatou já depois do tempo de compensação dado pelo árbitro. Recordo-me de ter sido expulso e o Ricardo também.
Mas foi um jogo muito equilibrado, em que demos uma resposta muito boa. Lembro-me perfeitamente, em conversa tida no aeroporto, do Fernando Belo me ter dado os parabéns e que tinha ficado agradavelmente surpreendido com a atitude competitiva que aquela equipa tinha demonstrado.”
NUNO RAMOS: “Este foi um jogo muito marcante. Após uma semana de trabalho que iria premiar alguns atletas com uma viagem aos Açores, muitos dos quais com o seu baptismo de voo. Viajamos com a nossa equipa sénior que foi jogar exactamente no campo onde nós jogamos. Ao contrário do que esperávamos, não tivemos oportunidade para conhecer a ilha. Relativamente ao jogo, encontrámos uma equipa muito diferente daquela que enfrentamos no primeiro jogo. Apresentou-se muito forte em termos de agressividade e combatividade.
Uma nota: Ao contrário do que era habitual tivemos no banco de suplentes o fisioterapeuta e o médico da equipa sénior (Fernando Belo e Dr. Rato).
A primeira parte foi equilibrada, no entanto, criámos algumas oportunidades de golo que não foram concretizadas, nomeadamente na construção e iniciativas pelo lado direito onde o Girou esteve muito bem. Na segunda parte entramos melhor e marcámos logo ao quinto minuto, com um golo do Pirralho. Após termos marcado, o jogo transformou-se. A equipa do Santa Clara aumentou a pressão, ocorreram algumas jogadas mais viris e já depois do tempo regulamentar conseguiram empatar o jogo. Nesse momento alguns dos nossos atletas “perderam a cabeça”, tendo o Ricardo sido expulso na parte final da partida. Foi castigado com 2 jogos de suspensão. Já no balneário o desespero era visível na face dos jogadores. Ou seja, o jogo não poderia ter terminado da pior maneira, com um resultado injusto e que colocava um dos jogadores mais influentes da equipa fora dos restantes dos jogos.”
Tiago, lembras-te deste jogo?
TIAGO MORENO: "Deste jogo lembro-me do médio direito deles que era bastante bom, pois fui eu que o marquei (risos). Era o Marco Aurélio que jogava também pela selecção dos Açores e foi para o FC Porto na mesma altura do Ricardo Pereira. Lembro-me de um sintético e do vento. Começamos a ganhar e depois foi um sofrimento, com expulsões e lances polémicos. Lembro-me que fomos muito prejudicados nesse jogo e que a equipa, no final, estava com uma grande “azia”.
Chamamos à conversa, Ricardo Pereira, um dos jogadores mais influentes da equipa, um médio de características defensivas que marcou 15 golos na campanha. Um jogador importante que acaba expulso numa fase importante da competição, conta como foi…
RICARDO PEREIRA: "Sim, neste jogo acabei expulso quase no fim. Estávamos a ganhar 1-0 e eles fazem o golo do empate quando já passava da hora e dos descontos. Claro que fiquei super chateado e fui falar com o árbitro, como já tinha amarelo ele deu-me o segundo e fui expulso. "
Momentos!
A recepção do Belenenses, foi o jogo mais importante e decisivo. Aqui jogava-se o tudo ou nada. A vitória por 1-0 foi mais do que uma vitória. Foi um grito da alma farense e a oportunidade de ver o sonho mais próximo. Quase se podia tocar.
SC FARENSE – 1 – CF “Os BELENENSES” – 0
SC Farense: Jorge Leitão, Diogo Ildefonso, Francisco Maia, Luís Oliveira, Tiago Moreno; Pedro Eugénio, Luís Girou, Nuno Alves, Tony, Pedro Chanfana, David Pirralho e ainda: João Cláudio “Batata”, Álvaro Gomes.
Golos: David Pirralho.
Foi realmente o jogo de uma época, em que se jogou tudo…
TOZE PEREIRA: “Foi realmente o jogo do tudo ou nada. A grande prova de fogo e mais uma vez os jogadores foram inexcedíveis, autênticos guerreiros. Jogámos um pouco com os factores psicológicos, com aquilo que nos tinha acontecido nos Açores e eles encararam este jogo com muita determinação. Lembro-me de ter sido um jogo muito disputado, com alguma ascendência por parte do Belenenses mas sempre controlado por nós. Das poucas oportunidades que tivemos aproveitamos e o impensável estava ali à mão de semear."
NUNO RAMOS: “Este jogo era como uma final, e realizou-se numa data curiosa: 04/04/04. O Belenenses apenas tinha perdido pontos connosco e uma vitória colocar-nos-ia à frente do grupo e a depender apenas de nós para passarmos à fase final. Foi um jogo marcado pelo equilíbrio, no entanto, depois de termos marcado o golo aos 13 minutos da segunda parte, fomos submetidos a um grande caudal ofensivo por parte do Belenenses, ao qual respondemos com um grande espírito de entreajuda e conseguimos terminar o jogo sem sofrer nenhum golo.”
Ufa! Foi um jogo daqueles…
Depois da vitória sobre o Belenenses, o SC Farense desloca-se à Figueira da Foz para defrontar a Naval. Nunca nenhum jogo foi mais decisivo e importante. Ultrapassados os principais obstáculos, o SC Farense não podia “morrer na praia” da Figueira e o risco era elevado, mesmo considerando o percurso da equipa nesta época. Uma vitória que soou a alívio e o sonho concretizado.
NAVAL 1.º DE MAIO – 0 - SC FARENSE – 1
SC Farense: Jorge Leitão, Diogo Ildefonso, Francisco Maia, Luís Oliveira, Tiago Moreno; Pedro Eugénio, Luís Girou, Nuno Alves, Tony, João Cláudio “Batata”, David Pirralho e ainda: Pedro Chanfana, Barriga.
Golos: Nuno Alves.
No fundo, bem lá no fundo, este era o jogo mais difícil e decisivo…
TOZE PEREIRA: “Era o jogo decisivo e só dependíamos de nós. Era o segundo jogo sem o Ricardo, um jogador extremamente importante na equipa mas, se já tínhamos vencido o Belenenses sem ele, com a Naval 1.º de Maio também era possível.
Foi um jogo equilibrado, não muito bem jogado, num peladão horrível, mas que dominámos por completo e em que o nosso sonho se tornou realidade.
Passávamos mais uma fase e a realidade é que estávamos entre os quatro melhores de Portugal no escalão de iniciados, o que para um clube da dimensão do Farense não era nada fácil de se concretizar.”
NUNO RAMOS: “Tivemos pela frente uma longa deslocação à Figueira da Foz, onde foram convocados todos os atletas, inclusive o Tiago Oliveira que se encontrava lesionado e o Ricardo que estava castigado. Antes de começar o jogo, a ansiedade era muita, porque sabíamos que só uma vitória nos permitia passar à fase final. Encontrámos um campo pelado muito duro, todos sabiam que era importante marcar cedo para resolver depressa, mas não conseguimos. No entanto, logo no início da segunda parte e ao 3.º minuto, na sequência de um canto conseguimos marcar com um golo de cabeça do Nuno Alves. A partir desse momento, sabíamos que o mais difícil já estava alcançado. A partir daí fizemos uma boa gestão do jogo e foi só deixar o tempo correr, para no final festejarmos um feito inédito na História do nosso clube e algo impensável quando nos preparámos para esta época desportiva.”
Nuno Alves, foi o Homem do jogo, não só marcou o golo da vitória, como assegurou o apuramento para uma fase final inédita para o SC Farense e para a Região. Foi um golo de sonho que afastou qualquer tipo de pesadelo. Foi uma época grande, não foi Nuno?
NUNO ALVES: "Posso dizer que esta foi, sem dúvida, a minha melhor época futebolística. Conheci muita gente, fiz bons amigos, joguei contra equipas que nunca pensei que poderia jogar. Tive os meus pais e o meu irmão sempre comigo em todos os jogos, mais particularmente o meu pai que não faltou a nenhum jogo, nem mesmo o jogo com o Santa Clara nos Açores. O jogo contra a Naval foi, sem dúvida, o jogo que me marcou mais, pois ganhamos 1-0 e eu marquei o golo que nos deu, nessa tarde, a passagem à última fase do Campeonato Nacional de Iniciados. Só me lembro de ir a correr em direcção aos meus pais e abraça-los, foi um momento muito marcante mesmo. Depois do golo, foi um jogo de muito sofrimento e ainda temi que sofrêssemos o empate. Mas no fim, correu tudo bem e foi festa da grande no balneário. Nós merecíamos porque realizamos muitas deslocações e principalmente porque não tínhamos as mesmas condições das equipas que habitualmente estão nesta fase da competição."
E o SC Farense fez história. Conseguiu intrometer-se, de forma atrevida, entre os quatro melhores Clubes nacionais de Iniciados na época 2003/04. Os objectivos estavam concretizados, mas o sonho estava incompleto. Ainda havia uma terceira fase para enfrentar e desafiar os limites da capacidade de duas gerações extraordinárias.
A última fase, a fase final do campeonato nacional de iniciados, onde se encontram os campeões nacionais, o SC Farense iria discutir o título com o Sporting CP, o FC Porto e o Boavista FC. Não era para todos.
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Classificação final da Zona D da segunda fase: 1.º SC Farense (10-3, em golos) - 14 pontos; 2.º CF Os Belenenses (16-7) - 13 pontos; 3.º CD Santa Clara (11-16) - 7 pontos; 4.º Naval 1.º de Maio (7-18) - 0 pontos.
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No próximo capítulo, vamos abordar a primeira jornada da Fase final.
ETaylor
No próximo capítulo, vamos abordar a primeira jornada da Fase final.
ETaylor
1 comentário:
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